Templates da Lua

On me dit que nos vies ne valent pas grand-chose,

Elles passent en un instant comme fanent les roses,

On me dit que le temps qui glisse est un salaud,

Et que de nos tristesses il s'en fait des manteaux.

Créditos

Templates da Lua - templates para blogs
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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Makikaoquê?

Olá! Sentiram minha falta?

Estou de volta depois de uma grande ausência, mas não por falta de interesse em publicar minhas peripécias, a verdade nua e crua é que a internet do hotel era três reais a hora e com três reais dava pra comprar uma empadinha e quatro brigadeiros na tia do lanche, e eu estava matando por três reais ou por qualquer coisa que fosse comestível, aliás.
Foi uma boa e longa semana, só que eu estava sentindo falta de casa. Já a algum tempo eu estava de visita. Não aguento mais olhar para minha mala! De qualquer maneira, eu estou preta-carvão, afinal minha pele abraça qualquer oportunidade de aflorar a mela nina que fica escondidinha 355 dias no ano! Pelo menos eu não tenho que passar horas deitada no melhor estilo frango, com uma toalha no rosto e um bronzeador a tira colo, o único inconveniente foi meu oclããão marcou meu rosto depois do segundo dia ensolarado, mas já deixei de ser cor sim cor não, para ser apenas cor sim e bota sim nisso.

Querem saber se alguma aventura alucinante ocorreu durante minha estadia? Na verdade não, apenas algumas passagens rápidas como a do primeiro dia em que cheguei.
Como eu tive vestibular, todo o pessoal foi antes de mim, já que o hotel tinha reserva fixa e perderiam um dia se precisassem me esperar. Portanto, no domingo 11 eu cheguei de mala (sem cuia) e me instalei junto com todos os primos, tios, pais, irmãs, namorado e inclusive cunhada no apartamento. No fim do dia, os jovens desceram para a habitual roda em volta da piscina para trocar, no caso da minha família, má criações, falar mal da mãe um do outro e praticar um pouco nosso poder de retaliação. O que nós não sabíamos era que teríamos uma experiência extra-mundana. A moça do bar do hotel levou suas duas crianças para o trabalho e é aí que tudo começa. Eu resolvi comprar bala, porque um doce faria bem a todo aquele fuzuê de "sua mãe é a *** boca de ouro" "sua mãe é tão gorda que...", então depois de comprar umas 40, eu já ia voltando quando fui interceptada. "Oi, me dá UMA?" [sempre acrescentando várias oitavas na última palavra], perguntou uma (até então) doce garotinha, eu, ingénua, dei. Foi aí que o irmão dela entrou em cena, um pirralho de no máximo 4 anos olhou para mim e disse "uuka uu aaaa", eu dei uma bala pra ele também e fui embora. Assim que sentei com o pessoal, os dois se aproximaram e começaram a mostrar sinais de anormalidade. A menina ria e segurava uma cadeira de plástico, o garoto pulava e, ia chegando cada vez mais perto. Um dos meus primos resolveu entrar em contacto, disse "Oi!", ao que o menino respondeu: "aioooo paraium mamakaoi". Resolvendo entrar no jogo, disse: "Makim kaka ooupiooo" e, como o garoto permanecia vidrado e (o pior de tudo) parecia entender, o meu primo virou para nós e disse "Eu perguntei o nome dele." Foi a deixa para todos nós cairmos no riso, eu já não conseguia parar de rir, enquanto o Rafael olhava para o garoto e dizia "Makika Makika uauá", o que acabou tornando-se o nome do menino. A irmã dele resolveu se aproximar, e ela pelo menos, falava nossa língua. Perguntamos quantos anos ela tinha e ela respondeu 2, 4, 6 e 10. Então ficou resolvido que ela teria entre 0 e 16 anos. Depois de um tempo de "akarta kuku hugapu papa", nós entramos em desespero para que os dois fossem embora. Foi quando resolvemos ignorá-los. Missão impossível. Os dois provaram ser diabólicos, gritavam a todo vapor "MAKIKA UAUÁ KUKU PARAPI KAKA", o plano B foi tentar convencer a irmã a levá-lo de volta para a mãe, então depois de uma conversa seríssima com ela, a menina tentou segurar o irmão pelo braço, o que não foi a melhor maneira de lidar com nosso velho Makika, que deu-lhe um soco e uma mordida no braço, ao passo que a menina se desvencilhava e abria o maior berreiro de todos os tempos. Tentamos suborno, intimidação, susto, súplica e impaciência até que, por fim, esperamos ele se distrair, e saímos correndo mesmo. Todos os 10 nos escondemos num canto escuro do hotel, morrendo de medo de que ou a garotinha diabólica ou seu irmão alienígena nos visse e resolvessem bater um papinho camarada.

Beijos!
Rê.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Segunda é bom.

Boa linda, belíssima, não...ESPETACULAR noite!

Perguntando-se o porquê de essa noite ser tão especial? A resposta é que aconteceu o inesperado: Eu passei para a segunda fase! [Não que você não saiba (Anna, Thainá ou Lívia) minhas três fiéis (e parentes) leitoras.]
É bom estar na segunda fase, é claro que seria muito melhor se eu já houvesse passado, mas a sensação é boa assim mesmo. Eu até me comovi quando vi meu nome escrito na lista, tudo bem que eu tenho um histórico de manteiga derretida e arrancar lágrimas de mim não é assim tão complicado, mas eu chorei né...Isso deve contar para alguma coisa.

Voltei de Planura e agora estou hospedada na casa de uma outra tia em Uberlândia (um brinde aos folgados!), não que eu tenha sido convidada, mas uma sobrinha/filha não precisa de convite, ou precisa? Bom, de qualquer forma eu me instalei e pretendo ficar até, pelo menos, sábado. Já tomei a cama de uma das minhas leitoras (não é mesmo Anna?), e deixei minha mala jogada em meio ao quarto, já que organização não é lá meu forte. E, de qualquer maneira, não posso ir embora logo. É que o MOR mora aqui, e eu realmente estava sentindo falta dele, já que passamos as festas separados e não nos víamos desde o dia 22/12! Um tempo longo demais para ficar sem aquele abraço... E de qualquer forma, já que eu fui para a segunda fase do vestibular, ficarei aqui para fazer as provas e estudar. Com algumas pausas para namorar, porque ninguém é de ferro. Além disso, continuo com minhas desculpas mentais a fim de evitar as exatas, não vou contá-las aqui, até porque elas só convencem a mim.

Hoje escreverei pouco, já que eu tenho um bom motivo para não ficar na internet a madrugada toda, mas dormir cedo e tentar pelo menos olhar para um livro de matemática. Mas amanhã eu volto, e depois de sábado retorno à rotina Edward e à algumas teorias básicas. Um beijo, e até a próxima!

Aqui, uma foto minha e do meu Leandro.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Aventuras

Olá, boa noite!!!!

Já sei! Pre-ci-so acrescentar alguns personagens ao Edward (eu sabia que estava esquecendo de alguns importantes). Como por exemplo o Noah do Diário de uma paixão, que é irresistivelmente paciente e eternamente apaixonado,e não poderia ignorar Jesse de Vivendo na Eternidade que, afinal de contas, é imortal e igualmente, bom, não igualmente, mas 76,499% louco por sua Winnie -Assim como o meu Edward- só que a paixão de Edward é mais avassaladora porque, afinal de contas, ele não é qualquer um, ele é a mistura de todas as melhores invenções tanto literárias quanto cinematográficas e, por cima de tudo, a musa de Vivendo na Eternidade decide não se tornar imortal para viver com ele pelo resto de suas existências, o que conta pontos para Bella. Alguém ainda tem dúvidas de que eu entrei num estado caótico de obsessão?


Hoje eu vou discutir as personagens que mais causaram impacto (ou eu deveria dizer inveja?) em minha vida, já que eu tenho alguma noção do meu vício por duas artes em especial, a sétima e a quarta (cinema e literatura), e algumas personagens chamam minha atenção, não pela magnificência de sua atuação ou pelo apelo artístico de seus filmes, mas porque eu adoraria ter tido a idéia de criá-las. E as vencedoras são: Marilyn Monroe, no caso dela não uma personagem já que eu não sou assim tão fã das que ela interpretou, mas é a vida dela que me fascina, sua biografia demonstra uma inocência paupável e uma falta de auto-estima evidente, mas ela continua a me intrigar de um jeito bom. A segunda é Lorelai Gilmore, que como já devem ter percebido faz parte de uma das melhores séries de todos os tempos. Depois, vem a Julieta por acerditar no que eu creio ser a essência de minhas escolhas: o amor verdadeiro. Agora, com a Summer(The O.C.) e a Rachel (Friends), foi amor à primeira vista, se bem que eu sempre assisti The OC mais por causa do Seth e Friends, bom Friends é Friends...Ninguém precisa de uma razão para assistir!

Sobre meu dia...

Ontem foi, digamos que raro. Eu não contei aqui, mas estou parasitando a casa da minha tia. Eu, junto com mihas irmãs, primas, amigas e alguns outros hospedeiros viemos à Planura-MG (é isso mesmo pla-nu-ra) visitar nossos bons e velhos tios. E, como acontece com qualquer cidade pequena que se preze (no caso de Planura pequena demais!), nós não tínhamos muita coisa a fazer então decidimos por um programa light (que no fim das contas não foi tão leve assim), só que as criaças não estavam em casa e nós (todas as sete de nós) resolvemos ir em um carro tomar sorvete. Depois de todo lenga-lenga feminino (que inclui prancha, essa roupa tá boa essa não, me empresta uma rasteirinha, cadê a chave do carro?, alguém viu a chave do carro? e aimeudeusdocéu a chave do carro sumiu!!), conseguimos pelo menos chegar até o automóvel estacionado em frente a casa, e é aí que a aventura começa. O caso é que apesar de sermos todas moças sensatas e vacinadas, nós estávamos saindo escondido, não que Planura ofereça algum perigo para sermos proibidas, só que nós queríamos ficar entre mulheres e nossa única chance de fazer isso era aquela. Assim que ficamos de frente para o carro e estávamos pacientemente discutindo quem ia na frente e quais de nós seriam espremidas atrás, o carro do meu pai, lotado de crianças sedentas por sorvete, virou a esquina. É importante ressaltar que a casa fica na esquina então, de repente naõ mais que de repente, pernas, braços, pés e inclusive bundas nos mantinham unidas como um só corpo dentro de um espaço não tão grande assim. É claro que meu pai notou e, imbuído de um extinto mais sem noção que paterno jogou o carro na frente do nosso, mas esqueceu que nosso carro tinha ré! Como minha espertíssima irmã motorista lembrou na hora. Gritamos sorvete só pra não parecer que estávamos fugindo e seguimos em alta velocidade pela grande Planura. Cinco minutos depois estávamos na praça, quatro horas depois disso voltamos para casa. Bêbadas, é claro.
-Para saber quem somos veja a foto do post passado-

Cena linda do The Noteook


Beijos, Rê

sábado, 3 de janeiro de 2009

Graças aDeus ano velho

Oi, Boa Noite...

Decidi começar um blog esse ano, já que, como é bom escrever e ás vezes eu tendo a conversar comigo mesma eu resolvi criar um lugar em que eu pudesse fazer isso sem ser ridícula, ou tentar.
O ano passado não foi lá dos melhores, e (descobri hoje) eu não passei no vestibular(novidade!)...Por irresponsabilidade, não por falta de vontade, sobretudo porque eu continuei inventando desculpas mentais para evitar as exatas, meu terror particular desde sempre.
Não que eu seja uma boba viciada em noitadas com os amigos...Na verdade, eu nem saio muito... Algumas pessoas insistem em dizer que é culpa do namorado (minha felicidade a 29 meses), mas não tem nada disso... Eu tenho tendências anti-sociais... Mas só pra sair... Eu adoro amigas, dentro de casa, de pijama, sorvete, pipoca e uma panela de brigadeiro.
Mas eu saio de qualquer forma, só que eu sempre bebo além da conta e sempre perco parte da consciência que me é conveniente, já que eu já sou incomumente anormal sóbria.


Definitivamente, eu tenho passado por uma crise... Causada pela leitura ininterrupta de um romance romântico e açucarado demais pra maioria dos paladares, mas o Edward... (e eu acho que todo mundo sabe a Edward eu me refiro), esse Edward que mistura Romeu, Jess(Gilmore Girls), Ryan (The OC), Angel (Buffy, the vampire slayer), [e a lista continua]... Edward...charmoso, inteligente, e perfeito Edward.
Percebe? Eu tenho passado por uma crise. Porque não dá pra chamar de natural alguém que acredita tanto em uma ilusão e fica perdida em devaneios idiotas enquanto imagina que ele pode ser transportado pra vida real... Minha vida, no caso. E apesar de eu estar irritantemente feliz(com meu namoro, pelo menos), e incondicionalmente apaixonada, eu tenho lapsos como esse.


Voltando ao motivo para o blog...

De qualquer forma, está na minha lista de resoluções para o ano novo fazer um blog. E passar no vestibular ano que vem, além de fazer academia ou alguma coisa já que eu não sou muito fã daquele ambiente em particular (além de todas as mulheres parecerem ou muito mais magras que vc ou demasiadamente gordas para que haja uma comparação justa, os homens são sempre fodões o suficiente para fingirem que vc não existe ou te olharem como se fosse comestível), ou seja, a chance de se fazer um bom amigo na academia é praticamente nula, o que me desagrada, ou pelo menos serve de desculpa para eu não me exercitar. E quanto às amigas, sempre existem outros lugares para fazer amigas, portanto a academia está vetada. Mas eu ainda preciso fazer alguma coisa, mas eu vou poder pensar a respeito já que eu ainda não tenho um endereço para 2009. Finalmente eu vou sair de casa, ou infelizmente se for pensar bem...

Eu vou parar por aqui. Ainda não sei se alguém tem a paciência necessária para ler parte dos meus conflitos particulares, eu sei que não teria, a não ser que fosse uma boa escrita. De qualquer maneira, eu vou continuar escrevendo, tenho que manter pelo menos uma promessa das que eu descrevi, e essa parece ser a mais fácil.



Ouvindo: Carla Bruni- Quelqu'un M'a dit (meu precário semestre de francês não me deixa mentir que eu precisei recorrer ao vagalume para escrever o nome da música, apesar de entender algumas partes dela, mas bem mal mesmo) apresentada a mim numa visita à casa de minhas primas e depois pela propaganda do Instituto Mário Penna (vale à pena assistir).

Viciada em: Jason Mraz- I'm Yours